Escritores brasileiros

A seguir, conheça os 30 escritores brasileiros mais famosos, autores cujas obras pertencem à nossa tradição literária.

Os escritores brasileiros são aqueles cujas obras fazem parte da literatura nacional. (Créditos: Paulo José Soares Braga | Brasil Escola)

Escritores brasileiros são os autores que escreveram obras que fazem parte da tradição literária de nosso país. Portanto, elas dizem muito da cultura brasileira e estão associadas a diversos estilos de época. Entre os mais famosos escritores e escritoras do Brasil, estão:

  •  Gregório de Matos (1636-1696);

  • Gonçalves Dias (1823-1864);

  • Álvares de Azevedo (1831-1852);

  • Castro Alves (1847-1871);

  • José de Alencar (1829-1877);

  • Bernardo Guimarães (1825-1884);

  • Machado de Assis (1839-1908);

  • Aluísio Azevedo (1857-1913);

  • Olavo Bilac (1865-1918);

  • Cruz e Sousa (1861-1898);

  • Monteiro Lobato (1882-1948);

  • Cora Coralina (1889-1965);

  • Mário de Andrade (1893-1945);

  • Carlos Drummond de Andrade (1902-1987);

  • Mario Quintana (1906-1994);

  • Jorge Amado (1912-2001);

  • Nelson Rodrigues (1912-1980);

  • João Guimarães Rosa (1908-1967);

  • Carolina Maria de Jesus (1914-1977);

  • Manoel de Barros (1916-2014);

  • Clarice Lispector (1920-1977);

  • Rubem Fonseca (1925-2020);

  • Ariano Suassuna (1927-2014);

  • Luis Fernando Verissimo (1936-);

  • Marina Colasanti (1937-);

  • Lygia Bojunga (1932-);

  • Ziraldo (1932-);

  • Caio Fernando Abreu (1948-1996);

  • Conceição Evaristo (1946-);

  • Paulo Coelho (1947-).

Leia também: Literatura brasileira — estilos de época, principais autores e principais obras

30 escritores mais famosos do Brasil

Gregório de Matos

Gregório de Matos.

Filho de portugueses, esse escritor barroco nasceu em 20 de dezembro de 1636, em Salvador, no estado da Bahia, e faleceu em 26 de novembro de 1696, em Recife, Pernambuco. Ele escreveu poesia lírico-filosófica, sacra e satírica. Porém nenhum livro do autor foi publicado em vida, e seus poemas fora reunidos em livros a partir do século XX.

Gonçalves Dias

Gonçalves Dias.

Nasceu em 10 de agosto de 1823, em Caxias, no estado do Maranhão, e morreu em 03 de novembro de 1864, no naufrágio do navio Ville de Boulogne, ao voltar da Europa. O autor foi o principal nome da primeira geração romântica. Seu poema mais famoso é Canção do exílio, publicado, pela primeira vez, em 1846.

Álvares de Azevedo

Álvares de Azevedo.

Nasceu em 12 de setembro de 1831, na cidade de São Paulo, e faleceu em 25 de abril de 1852, na cidade do Rio de Janeiro. O autor foi o mais famoso poeta da segunda geração romântica. As três obras mais conhecidas desse jovem escritor são o livro de poesias Lira dos vinte anos (1853), a novela Noite na taverna (1855) e a peça teatral Macário (1855).

Castro Alves

Castro Alves.

O escritor abolicionista Castro Alves é o mais famoso poeta baiano. Ele nasceu em 14 de março de 1847, em Muritiba, na Bahia, e faleceu em 06 de julho de 1871, em Salvador, vítima da tuberculose. Foi o principal autor da terceira geração romântica, recebendo o epíteto de Poeta dos Escravos. Sua obra mais famosa é o poema O navio negreiro, escrito em 1868.

José de Alencar

José de Alencar.

Nasceu em 1º de maio de 1829, em Fortaleza, no Ceará, e morreu em 12 de dezembro de 1877, na cidade do Rio de Janeiro. O autor foi o principal nome da prosa romântica brasileira. Suas obras mais famosas são os romances indianistas O guarani (1857) e Iracema (1865), além dos romances urbanos Lucíola (1862) e Senhora (1875).

Bernardo Guimarães

Bernardo Guimarães.

Esse escritor romântico nasceu em 15 de agosto de 1825, em Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, e faleceu em 10 de março de 1884, em sua cidade natal. Publicado, pela primeira vez, em 1875, o romance regionalista A escrava Isaura, de sua autoria, é o mais famoso romance romântico brasileiro.

Machado de Assis

Machado de Assis.

Machado de Assis é o nome mais famoso da literatura brasileira. Esse mestre do realismo nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro, e morreu em 29 de setembro de 1908, em sua cidade natal. Suas obras mais importantes são os romances Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899).

Aluísio Azevedo

Aluísio Azevedo.

Nasceu em 14 de abril de 1857, em São Luís do Maranhão, e faleceu em 21 de janeiro de 1913, na Argentina. O escritor é o principal representante brasileiro do naturalismo, estilo de época inaugurado no Brasil com seu romance O mulato, em 1881. Apesar disso, a obra mais famosa do autor é O cortiço, de 1890.

Olavo Bilac

Olavo Bilac.

O Príncipe dos Poetas nasceu em 16 de dezembro de 1865, no Rio de Janeiro, e morreu em 28 de dezembro de 1918, em sua cidade natal. Ele foi o principal nome do parnasianismo brasileiro. Seu livro mais conhecido é Poesias (1888), no qual se encontra sua famosa obra “Via-Láctea”.

Acesse também: 5 poemas de Olavo Bilac

Cruz e Sousa

Cruz e Sousa.

O Cisne Negro nasceu em 24 de novembro de 1861, na atual cidade de Florianópolis, e faleceu em 19 de março de 1898, na cidade de Antônio Carlos, em Minas Gerais, onde fazia tratamento contra a tuberculose. Foi o principal autor do simbolismo brasileiro. Suas obras mais importantes são Broquéis e Missal, ambas de 1893.

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato.

Nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no estado de São Paulo, e morreu em 04 de julho de 1948, na cidade de São Paulo. Suas obras para o público adulto fazem parte do pré-modernismo, sendo Urupês (1918) a principal delas. Porém o autor é mais conhecido por sua série infantil Sítio do Picapau Amarelo.

Cora Coralina

Cora Coralina.

A poetisa nasceu em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, e morreu em 10 de abril de 1985, em Goiânia. Seu primeiro e mais conhecido livro — Poemas dos becos de Goiás e estórias mais — só foi publicado em 1965. Foi a partir de 1980 que a autora ficou conhecida em todo o país. Ela é o principal nome da literatura goiana.

Saiba mais: Como era a poesia de Cora Coralina?

Mário de Andrade

Mário de Andrade.

Nasceu em 09 de outubro de 1893, na cidade de São Paulo, e faleceu em 25 de fevereiro de 1945, em sua cidade natal. O autor fez parte da primeira geração modernista. A sua principal obra é o romance Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, publicado, pela primeira vez, em 1928.

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nasceu em 31 de outubro de 1902, em Itabira, e morreu em 17 de agosto de 1987, na cidade do Rio de Janeiro. Integrante da segunda geração modernista, sua obra mais conhecida é A rosa do povo, livro de poesias publicado, pela primeira vez, em 1945. O autor é o mais famoso poeta mineiro.

Leia também: Claro enigma — um livro de poesias de Carlos Drummond de Andrade

Mario Quintana

Mario Quintana. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

O poeta nasceu em 30 de julho de 1906, em Alegrete, no Rio Grande do Sul, e faleceu em 05 de maio de 1994, em Porto Alegre. Esse autor modernista escreveu livros como O aprendiz de feiticeiro (1950), Caderno H (1973) e Apontamentos de história sobrenatural (1976). Foi um autor de destaque da literatura brasileira do século XX.

Acesse também: 5 poemas de Mario Quintana

Jorge Amado

Jorge Amado. (Créditos: Bernard Gotfryd / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, e faleceu em 06 de agosto de 2001, em Salvador. Ele foi um autor do romance de 1930, do modernismo brasileiro. Entre suas inúmeras obras, os romances mais conhecidos são Capitães da areia (1937), Gabriela, cravo e canela (1958), Dona Flor e seus dois maridos (1966) e Tieta do Agreste (1977).

Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nasceu em 23 de agosto de 1912, em Recife, no estado de Pernambuco, e morreu em 21 de dezembro de 1980, na cidade do Rio de Janeiro. É bastante conhecido por suas crônicas e, principalmente, pelos seus textos dramáticos. Suas peças teatrais mais famosas são Vestido de noiva (1943), O beijo no asfalto (1960) e Bonitinha, mas ordinária (1962).

João Guimarães Rosa

João Guimarães Rosa. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nasceu em 27 de junho de 1908, na cidade mineira de Cordisburgo, e faleceu em 19 de novembro de 1967, na cidade do Rio de Janeiro. Foi um autor da terceira fase do modernismo brasileiro (ou pós-modernismo). Sua obra-prima é o romance Grande sertão: veredas, de 1956.

Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março de 1914, em Sacramento, no estado de Minas Gerais, e morreu em 13 de fevereiro de 1977, no distrito de Parelheiros, em São Paulo. A autora foi uma das precursoras da chamada literatura periférica brasileira. Sua obra-prima é o livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, de 1960.

Manoel de Barros

Manoel de Barros. (Créditos: Grupo Companhia das Letras | Reprodução)

O poeta nasceu em 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, no estado de Mato Grosso, e faleceu em 13 de novembro de 2014, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A poesia do autor apresenta neologismos e desconstrução linguística. Sua obra mais conhecida é O livro das ignorãças, publicado, pela primeira vez, em 1993.

Clarice Lispector

Clarice Lispector. (Créditos: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nascida em 10 de dezembro de 1920, em Tchetchelnik, na Ucrânia, chegou ao Brasil em 1922, e morreu em 09 de dezembro de 1977, na cidade do Rio de Janeiro. Foi uma autora da terceira fase do modernismo brasileiro (ou pós-modernismo). Sua obra mais famosa é a novela A hora da estrela, de 1977.

Rubem Fonseca

Rubem Fonseca. (Créditos: Revista Manchete / Biblioteca Nacional | Reprodução)

Nasceu em 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora, Minas Gerais, e faleceu em 15 de abril de 2020, na cidade do Rio de Janeiro. O autor é um dos mais famosos escritores da literatura contemporânea brasileira. Suas obras mais conhecidas são o livro de contos Feliz ano novo (1975), além dos romances Vastas emoções e pensamentos imperfeitos (1988) e Agosto (1990).

Ariano Suassuna

Ariano Suassuna. (Créditos: Wilson Dias / Agência Brasil / Wikimedia Commons | Reprodução)

O escritor nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, no estado da Paraíba, e faleceu em 23 de julho de 2014, em Recife. É conhecido, principalmente, como autor de peças teatrais. A mais famosa delas é o Auto da Compadecida, publicada, pela primeira vez, em 1955.

Luis Fernando Verissimo

Luis Fernando Verissimo. (Créditos: Fernanda Peruzzo / Ministério da Cultura / Wikimedia Commons | Reprodução)

O autor nasceu em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Um dos principais nomes da literatura contemporânea brasileira, Verissimo é autor de contos, crônicas, novelas e romances. Suas obras mais conhecidas são Ed Mort e outras histórias (1979), O analista de Bagé (1981) e O clube dos anjos (1998).

Marina Colasanti

Marina Colasanti. (Créditos: Instagram @marina.colasanti / Tatiana Fortes | Reprodução)

Nasceu em 26 de setembro de 1937, em Asmara, na Eritreia, e se mudou para o Brasil em 1948. Importante nome da literatura contemporânea, é autora de contos e crônicas, além de histórias infantis e juvenis. De suas inúmeras obras, merecem destaque Eu sozinha (1968) e Mais de 100 histórias maravilhosas (2015).

Lygia Bojunga

Lygia Bojunga. (Créditos: Instagram @casalygiabojunga | Reprodução)

Nasceu em 26 de agosto de 1932, em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. É uma importante autora de livros infantis. Além do Jabuti, recebeu o prêmio internacional Hans Christian Andersen. Sua obra mais famosa é A bolsa amarela, publicada, pela primeira vez, em 1976.

Ziraldo

Ziraldo. (Créditos: Elsa Fiúza / Agência Brasil / Wikimedia Commons | Reprodução)

Nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, estado de Minas Gerais. É conhecido, principalmente, pelos seus livros infantis. O mais famoso deles é O Menino Maluquinho, publicado, pela primeira vez, em 1980. A obra fez tanto sucesso que virou filme e série de animação.

Caio Fernando Abreu

Caio Fernando Abreu. (Imagem gentilmente cedida ao Brasil Escola por Márcia de Abreu Jacintho, irmã do escritor.)

O escritor nasceu em 12 de setembro de 1948, em Santiago do Boqueirão, no Rio Grande do Sul, e morreu em 25 de fevereiro de 1996, em Porto Alegre, por causa do vírus HIV. É um famoso autor da literatura contemporânea. Sua obra mais conhecida é o livro de contos Morangos mofados, de 1982.

Conceição Evaristo

Conceição Evaristo. (Créditos: Instagram: @conceicaoevaristooficial | Reprodução)

A autora nasceu em 29 de novembro de 1946, na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. É uma das principais escritoras da literatura contemporânea brasileira. Seu livro mais famoso é o romance Ponciá Vicêncio, publicado, pela primeira vez, em 2003.

Paulo Coelho

Paulo Coelho. (Créditos: 4.murat / Shutterstock | Reprodução)

Esse escritor de best-sellers nasceu em 24 de agosto de 1947, no Rio de Janeiro. Antes da fama como autor de obras literárias, compôs letras de música de muito sucesso. Seus livros mais famosos são O diário de um mago (1987) e O alquimista (1988), os quais possuem uma perspectiva mística.

Veja também: Vinte clássicos da literatura brasileira

Qual é o escritor mais lido do Brasil?

Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, divulgada em 2020, pelo Instituto Pró-livro, o autor brasileiro mais lido no país, em 2019, era Machado de Assis, seguido de Monteiro Lobato e Paulo Coelho. Dom Casmurro é o livro mais lido do autor realista e também a obra mais famosa desse escritor.

Desconhecemos outras pesquisas desse tipo, mas não é surpresa o nome de Machado de Assis como um dos autores mais lidos, já que é o mais famoso escritor brasileiro. Porém é preciso lembrar que Paulo Coelho já vendeu muitos livros no Brasil, assim como Monteiro Lobato e Jorge Amado, e que tanto Amado quanto Coelho são muito conhecidos no exterior.

Fontes:

ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2015.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Aluísio Azevedo: biografia. Disponível em: https://www.academia.org.br/academicos/aluisio-azevedo/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras.. Álvares de Azevedo: biografia. Disponível em:http://www.academia.org.br/academicos/alvares-de-azevedo/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Bernardo Guimarães: biografia. Disponível em:https://www.academia.org.br/academicos/bernardo-guimaraes/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Castro Alves: biografia. Disponível em:http://www.academia.org.br/academicos/castro-alves/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Gonçalves Dias: biografia. Disponível em:http://www.academia.org.br/academicos/goncalves-dias/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras.Gregório de Matos: biografia. Disponível em:http://www.academia.org.br/academicos/gregorio-de-matos/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. João Guimarães Rosa: biografia. Disponível em:http://www.academia.org.br/academicos/joao-guimaraes-rosa/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. José de Alencar: biografia. Disponível em:https://www.academia.org.br/academicos/jose-de-alencar/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Olavo Bilac. Disponível em:https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/biografia.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Paulo Coelho. Disponível em:https://www.academia.org.br/academicos/paulo-coelho/biografia.

ASSIS, Renilton Roberto da Silva Matos de; INÁCIO, Julia Farias; SANTANA, Poliana Silva (Orgs.). Cruz e Sousa: o poeta da Ilha. Florianópolis: FCC, 2015.

CASA Lygia Bojunga. Lygia Bojunga. Disponível em: https://casalygiabojunga.com.br.

CASA Mário de Andrade. Morada do coração perdido. Disponível em:http://casamariodeandrade.org.br/morada-coracao-perdido/ .

CCMQ. Cronologia da vida e obra de Mario Quintana. Disponível em:http://www.ccmq.rs.gov.br/novo/mario/cronologia.php .

COMPANHIA das Letras. Cronologia. Disponível em:https://www.companhiadasletras.com.br/sala_professor/pdfs/CL_OuniversodeJorgeAmado_cronologia.pdf .

CORALINA, Cora. Dados biográficos da autora. In: CORALINA, Cora. Vintém de Cobre: meias confissões de Aninha. 10. ed. São Paulo: Global Editora, 2013.

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Cronologia da vida e da obra. In: DRUMMOND DE ANDRADE Sentimento do mundo. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2001.

DUARTE JÚNIOR, Valdecir. O (des)espaço na poética de Manoel de Barros. 2016. 123 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2016.

ESPÍNDOLA, Elizabete Maria. Cruz e Sousa: de Desterro para o panteão da poesia simbolista. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/545536/mod_resource/content/1/B10%20Cruz%20e%20Sousa%20pdf.pdf.

FONSECA, Rubem. Sobre o autor. In: FONSECA, Rubem. Feliz ano novo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

GONÇALVES, Maria das Dores Farias. O ensino de literatura no processo de formação e preservação da cultura nordestina. 2018. 49 f. Monografia (Licenciatura em Letras) – Faculdade de Letras, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2018.

INSTITUTO Pró-livro. Retratos da leitura no Brasil. Disponível em: https://www.prolivro.org.br/pesquisas-retratos-da-leitura/as-pesquisas-2/.

JOBIM, José Luís. O movimento modernista como memórias de Mário de Andrade. Revista IEB, São Paulo, n. 55, p. 13-26, 2012.

KOSCHIER, Jaqueline. Mata-me de prazer… A ironia verissiana em O clube dos anjos. 2005. 118 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2005.

LAJOLO, Marisa. Fotoblog da vida e da obra de Gonçalves Dias. In: LAJOLO, Marisa. O poeta do exílio. São Paulo: FTD, 2011.

LITERAFRO. Conceição Evaristo. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-evaristo.

LITERAFRO. Cruz e Sousa: dados biográficos. Disponível em:http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/206-cruz-e-sousa.

MACHADO DE ASSIS. Cronologia. In:MACHADO DE ASSIS. Crônicas escolhidas. Seleção, introdução e notas de John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 322-330.

MARINA COLASANTI. Biografia. Disponível em: https://www.marinacolasanti.com/p/biografia.html.

MEC. Machado de Assis: vida e obra. Disponível em: http://machado.mec.gov.br/.

OLIVEIRA, Jefferson Donizeti de. Um sussurro nas trevas: uma revisão da recepção crítica e literária de Noite na taverna, de Álvares de Azevedo. 2010. 187 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

PEREIRA, Elizabeth Barboza. Carolina Maria de Jesus: cronologia biográfica. Disponível em:https://www.vidaporescrito.com/biografia.

RIGHI, Volnei José. O poeta emparedado: tragédia social em Cruz e Sousa. 2006. 172 f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

SILVA, Márcia Ivana de Lima e. Caio F — itinerário de uma literatura universal. Jornal da Universidade, Porto Alegre, abr. 2016.

SITE Clarice Lispector. Vida. Disponível em:https://site.claricelispector.ims.com.br.

SITE OFICIAL Monteiro Lobato. Linha do tempo. Disponível em:https://monteirolobato.com/linha-do-tempo/.

SOUZA, Luana Batista de. Bernardo Guimarães: para além de A escrava Isaura. Pensares em Revista, São Gonçalo, n. 10, p. 52-69, 2017.

UOL. Linha do tempo: centenário de Nelson Rodrigues. Disponível em:http://especiais.ne10.uol.com.br/nelson/timeline/timeline.html.

ZIRALDO Artes Produções. Ziraldo, um brasileiro. Disponível em: http://ziraldoproducoes.com.br/ziraldo/.

 

Por Warley Souza
Professor de Literatura  

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUZA, Warley. "Escritores brasileiros"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/escritores.htm. Acesso em 28 de abril de 2024.

Vídeoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

(PUC-CAMP) A leitura integral de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, permite a correta compreensão do título desse “auto de natal pernambucano”:

a) Tal como nos Evangelhos, o nascimento do filho de Seu José anuncia um novo tempo, no qual a
experiência do sacrifício representa a graça da vida eterna para tantos “severinos”.

b) Invertendo a ordem dos dois fatos capitais da vida humana, mostra-nos o poeta que, na condição
“severina”, a morte é a única e verdadeira libertação.

c) O poeta dramatiza a trajetória de Severino, usando o seu nome como adjetivo para qualificar a
sublimação religiosa que consola os migrantes nordestinos.

d) Severino, em sua migração, penitencia-se de suas faltas e encontra o sentido da vida na confissão final que faz a Seu José, mestre capina.

e) O poema narra as muitas experiências da morte, testemunhadas pelos migrantes, mas culmina com a cena de um nascimento, signo resistente da vida nas mais ingratas condições.

Exercício 2

(Unifesp) Leia o texto a seguir e responda à questão.

Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, os crespos do homem — ou é o homem arruinado, ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum. Nenhum! — é o que digo. O senhor aprova? Me declare tudo, franco — é alta mercê que me faz: e pedir posso, encarecido. Este caso — por estúrdio que me vejam — é de minha certa importância. Tomara não fosse... Mas, não diga que o senhor, assisado e instruído, que acredita na pessoa dele?! Não? Lhe agradeço! Sua alta opinião compõe minha valia. Já sabia, esperava por ela — já o campo! Ah, a gente, na velhice, carece de ter uma aragem de descanso. Lhe agradeço. Tem diabo nenhum. Nem espírito. Nunca vi. Alguém devia de ver, então era eu mesmo, este vosso servidor. Fosse lhe contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres, nos homens. Até: nas crianças — eu digo. Pois não é o ditado: “menino — trem do diabo”? E nos usos, nas plantas, nas águas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do redemunho...(Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas.)

O texto de Guimarães Rosa mostra uma forma peculiar de escrita, denunciada pelos recursos linguísticos empregados pelo escritor. Entre as características do texto, está:

a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da personagem.

b) a recriação da fala regional no vocabulário, na sintaxe e na melodia da frase.

c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulário.

d) a apresentação da língua do sertão fiel à fala do sertanejo.

e) o uso da linguagem culta, sem regionalismos, mas com novas construções sintáticas e rítmicas.

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Moacyr Scliar

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