Grandes Mulheres da História

Entre as grandes mulheres da História, nomes como Joana D'Arc, Maria, mãe de Jesus, e Margareth Thatcher têm seu lugar específico, de importância inconteste.

É inegável que na História sempre houve grandes mulheres que desempenharam papéis preponderantes em muitos momentos e isso possuiu um significado forte, sobretudo quando esse papel foi realizado em âmbitos como a gestão de um império ou um comando militar, haja vista que, em muitas civilizações, a mulher foi encarada como um ser com limitações sociais e sem virtudes políticas. Muitas grandes mulheres têm mostrado que as suas habilidades e capacidades não podem jamais ser subestimadas.

Obviamente que a lista de mulheres notáveis da História e seus feitos é muito extensa e cada dia que passa ela aumenta. Porém algumas dessas importantes figuras fazem parte do imaginário de grande parte da humanidade e ilustram muito bem a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.

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Grandes mulheres da Idade Antiga

Desde as mais remotas civilizações, a figura da mulher é encarada com fascínio e medo, como é o caso de personagens alegóricas, como Helena de Troia, cuja beleza provocou uma guerra. Mas, ao mesmo tempo, figuras femininas decisivas, como, entre os gregos, Diotima de Mantineia, filósofa e sacerdotisa, e Safo de Mitilene, poetisa.

No Oriente Médio, temos o exemplo da Rainha de Sabá, uma das mais poderosas da Arábia; o de Maria Madalena, prostituta que teve papel de destaque entre os seguidores de Jesus Cristo; e Maria, mãe de Jesus, que, a despeito da veracidade de sua concepção virginal e de sua santidade, exerceu e ainda exerce uma influência enorme sobre milhões de pessoas.

No Egito Antigo, tivemos mulheres como Hatshepsut, esposa de Tutmés II, que também foi faraó do Egito; Nefertiti, esposa de Aquenatón; e a mais famosa de todas, Cleópatra, cujos ardis, nos tempos do domínio romano sobre o Egito, fizeram dois generais de Roma, Júlio César e Marco Antônio, atrelarem-se a ela amorosa e politicamente. Entre as muitas figuras femininas de destaque na Idade Antiga, há ainda Roxane, a princesa persa que se tornou cônjuge de Alexandre Magno, da Macedônia.

Grandes mulheres da Idade Média

Na Idade Média, temos a rainha Isabel de Castela, que, ao lado de seu marido Fernando de Aragão, promoveu a Unificação da Espanha no fim do século XV, expulsando os mouros (muçulmanos) da Península Ibérica.

Em Portugal, há a dramática história de Inês de Castro, narrada pelo poeta Luís de Camões em Os Lusíadas. Inês foi perseguida e morta pelo rei D. Afonso IV para que não pudesse levar a cabo uma possível união matrimonial com o futuro rei D. Pedro.

No período medieval, a mulher de maior vulto foi Joana D'Arc, que chefiou tropas do exército francês na Guerra dos Cem Anos, mas acabou sendo perseguida e morta, acusada de heresia.

Grandes mulheres da Idade Moderna

Na entrada da Era Moderna, a rainha Elizabeth, da Inglaterra, também teve grande vulto, assim como Maria Stuart, da Escócia. Soma-se a essas duas Santa Teresa de Ávila, grande escritora e mística do Catolicismo Espanhol.

A Rainha Elizabeth I está entre as grandes mulheres que tiveram um papel crucial na História.

Mais adiante, no século XVIII, temos mulheres como Catarina, a Grande, czarina da Rússia de 1762 a 1796, que foi considerada uma dos déspotas esclarecidos, isto é, os reis absolutistas que tiveram abertura para algumas das ideias reformistas propostas pelo Iluminismo.

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Grandes mulheres da Idade Contemporânea

Nos séculos XIX e XX, o número de mulheres de destaque é bem grande e abarca vários setores, desde o cultural até o político. Nomes como Anita Garibaldi, Maria Quitéria e Princesa Isabel, no Brasil, têm lugar proeminente.

Heroína da Independência, Maria Quitéria passou-se por homem para entrar no Exército.

na história da Inglaterra, por exemplo, nomes como Rainha Vitória e Margareth Thatcher também estão entre os principais. Muitos outros também poderiam ser mencionados, mas esses exemplos já depõem sobre a grande influência que as mulheres têm exercido em nossa história.


Por Me. Cláudio Fernandes

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FERNANDES, Cláudio. "Grandes Mulheres da História"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia/grandesmulheres.htm. Acesso em 27 de abril de 2024.

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Lista de exercícios


Exercício 1

Ao longo da história da Inglaterra, algumas mulheres desempenharam um papel decisivo no âmbito político. Entre essas mulheres, podemos destacar a rainha Elizabeth I, no século XVI, e a Primeira-ministra Margaret Thatcher, no século XX, que, respectivamente:

a) conquistou um vasto território na Ásia, tornando-se soberana da Índia; recusou envolver-se na Guerra das Malvinas, contra a Argentina.

b) combateu o anglicanismo em seu país, contrariando o legado de Henrique VIII; promoveu uma série de reformas de cunho socialista que beneficiaram a classe operária inglesa.

c) completou a obra reformista anglicana de Henrique VIII, seu pai; combateu o sindicalismo inglês e implementou medidas de cunho liberal na economia da Inglaterra.

d) seguiu os preceitos da Contrarreforma Católica, aplicando-os ao seu reinado; seguiu os preceitos do marxismo, aplicando-os em seu projeto político-econômico nos anos 1980.

e) não teve dificuldades em ser aceita como rainha após a morte de seu pai, Henrique VIII; não precisou ser membro do Parlamento britânico para ser alçada à condição de Primeira-ministra.

Exercício 2

(FEI-SP, adaptada) Há mais de seiscentos anos nascia Santa Joana D' Arc em Domrémy (França). Aos 19 anos, tornou-se uma heroína e mártir da religião. A vida de Joana D' Arc está associada à:

a) Guerra dos Cem Anos, que indica os conflitos armados entre a França e o Sacro Império Romano-Germânico resultantes das rivalidades entre católicos e protestantes.

b) Guerra das Duas Rosas, lutas dinásticas realizadas pela sucessão do trono da França durante o século XV.

c) Guerra dos Trinta Anos, ocorrida entre a França e a Espanha durante a dinastia dos Habsburgos. Neste conflito, Joana D’Arc foi queimada na fogueira pela Inquisição espanhola.

d) Guerra dos Cem Anos, que indica uma série de conflitos armados entre Inglaterra e França entre os séculos XIV e XV.

e) Expansão do Reino Franco, que, ao incorporar a maior parte da Europa Ocidental e Central, configurou o Império Carolíngio.