Relevo submarino

Assim como no continente, existem várias formas de relevo submarino, como, por exemplo, a bacia oceânica e as fossas marinhas.

Os oceanos abrigam uma variedade de relevos

Os oceanos, assim como o continente, possuem relevo, ou seja, irregularidades na superfície. O estudo sobre o relevo submarino teve início somente em meados do século XIX, no entanto, a busca com maiores resultados ocorreu apenas após a década de 40, quando existiam tecnologias e técnicas para uma melhor compreensão das informações coletadas.

A partir de diversas pesquisas ficou constatado que no fundo dos oceanos existem várias formas de relevo, porém as principais são:

- Planalto continental: corresponde a uma zona de transição entre a massa continental e o fundo dos oceanos, a declividade entre os pontos é modesta, o relevo possui 70 quilômetros e 200 metros de profundidade.

- Ilhas oceânicas: são pequenas extensões de terras emersas que se formam no fundo dos oceanos e se afloram na superfície.

- Talude continental: área de alta declividade muito estreita, esse tipo de relevo tem início a 200 metros de profundidade e pode atingir aproximadamente 2.000 metros.

- Bacia oceânica: área sedimentar que se encontra em regiões profundas do oceano com profundidade que oscila entre 2.000 a 5.000 metros e relevo suave.

- Fossas marinhas: áreas profundas dos oceanos que podem atingir 8.000 metros.

- Cadeias oceânicas: As maiores cadeias de montanhas do mundo estão localizadas no assoalho oceânico.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

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FREITAS, Eduardo de. "Relevo submarino"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/relevo-submarino.htm. Acesso em 27 de abril de 2024.

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