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Projeção de Robinson

A projeção de Robinson é conhecida por ser a mais utilizada nos livros e atlas atuais.

Mapa-múndi representado na projeção de Robinson
Mapa-múndi representado na projeção de Robinson
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A Projeção Cartográfica de Robinson é uma projeção cilíndrica afilática elaborada pelo cartógrafo e geógrafo norte-americano Arthur Robinson (1915-2004) na década de 1960. É classificada como cilíndrica, pois a sua elaboração ocorre como se envolvesse o globo terrestre em torno de um cilindro.

Trata-se de uma das projeções cartográficas mais conhecidas em todo o mundo. Nela, os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas.

Sabemos que todas as projeções cartográficas apresentam distorções, em razão do fato de elas serem representações da esfera terrestre realizadas em um plano. Dessa forma, diferentes elaborações foram construídas. No caso das projeções cilíndricas, essas elaborações são classificadas em dois tipos principais: as semelhantes ou conformes e as equivalentes.

As projeções semelhantes procuram representar corretamente a forma dos continentes, tendo como prejuízo a distorção de suas áreas, como no caso da Projeção de Mercator. Por outro lado, as projeções equivalentes procuram conservar as áreas, mas com a distorção de suas formas, como no caso da Projeção de Peters.

A grande vantagem da Projeção de Robinson é de ela se encontrar em um meio termo entre esses dois tipos. Ela não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, ela consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos.

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Por esse motivo, ela é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas, sendo muito conhecida também como o mapa-múndi da Terra. Observe a imagem no início do texto, certamente você já a viu nas representações mais comuns do mapa terrestre.

Como já afirmamos, essa projeção apresenta distorções tanto nas áreas quanto na forma dos continentes. Na deformação das áreas, podemos citar a Antártida e as regiões de altas latitudes (próximas aos polos). Além disso, o tamanho da área da grande maioria dos continentes não está em suas proporções corretas. Interessante observar como as áreas mais ao centro da projeção ficam menos distorcidas em relação àquelas que se encontram na periferia do mapa.

Assim, o uso principal da Projeção de Robinson não é destinado a atuações e representações técnicas – como no caso da projeção de Mercator, muito utilizada em navegações –, mas sim ao uso didático, tendo sido recomendada para tal fim por diversas instituições educacionais de todo o mundo.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Escritor do artigo
Escrito por: Rodolfo F. Alves Pena Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

PENA, Rodolfo F. Alves. "Projeção de Robinson"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/projecao-robinson.htm. Acesso em 25 de abril de 2024.

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